Bradesco lucra R$ 7,04 bilhões no segundo trimestre de 2022

 

Bradesco lucra R$ 7,04 bilhões no segundo trimestre de 2022
escrito por Assessoria Igor 5 de agosto de 2022

O resultado foi influenciado pela expansão da carteira de crédito no período, que alcançou R$ 855,4 bilhões, alta de 17,7% em bases anuais, e de 2,5% na comparação trimestral.
O Bradesco registrou lucro líquido de R$ 7,041 bilhões no segundo trimestre de 2022, o que corresponde a um crescimento de 11,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, e de 3,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Entre os clientes pessoa física, a carteira de crédito atingiu R$ 341,5 bilhões, alta de 19,6% na comparação anual, e de 3,1% em bases trimestrais. O resultado foi impulsionado por categorias como o cartão de crédito (46,4%) e o crédito pessoal (20,9%).

Na carteira de pessoas jurídicas, o volume alcançou R$ 513,8 bilhões, aumento de 16,6% na comparação anual, e de 2,1% na trimestral. Crédito rural (32,1%) e capital de giro (15,2%) estiveram entre os destaques positivos.

“No crédito para empresas, tem havido maior procura por operações de curto prazo, como o capital de giro, além de crescimento dos empréstimos para pequenas e médias empresas. Na pessoa física, a originação no crédito imobiliário foi menor, devido ao novo patamar de Selic, mas ainda crescemos 17,2% nos últimos 12 meses”, afirmou Octavio de Lazari Junior, presidente do Bradesco, em comunicado.

INADIMPLÊNCIA EM ALTA ENTRE AS PESSOAS FÍSICAS

Já o índice de inadimplência acima de 90 dias do banco encerrou junho em 3,5%, contra 2,5% em junho do ano passado, e 3,2% em março deste ano.

Entre as pessoas físicas, a taxa de atrasos foi de 4,8%, ante 3,4% em igual período de 2021, e 4,4% no final do primeiro trimestre deste ano.

Entre as micro, pequenas e médias empresas, a inadimplência foi de 3,9%, contra 2,6% há um ano, e 3,6% no trimestre anterior. Já entre as grandes empresas, os atrasos acima de 90 dias foram de apenas 0,1%, contra 0,4% em junho de 2021, e estáveis na comparação trimestral.

“A inadimplência aumentou com a normalização das condições de crédito, crescimento em linhas de maior margem e alguma piora nas linhas de varejo. Realizamos ajustes em nossos modelos ao longo dos últimos trimestres, assim devemos crescer em ritmo mais moderado, mas mantendo a rentabilidade de nosso portfólio”, afirmou Lazari Junior.

A PDD (Provisão para Devedores Duvidosos), que indica as possíveis perdas que o banco poderá sofrer pelo não pagamento de clientes inadimplentes, totalizou R$ 5,3 bilhões no segundo trimestre do ano, crescimento de 52,4% em bases anuais e de 9,9% na margem.

O ROAE (retorno anualizado sobre o patrimônio), indicador que mede a rentabilidade da operação, chegou a 18,1%, ante 17,6% em junho de 2021 e 18,0% em março de 2022.

MARGEM FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E SEGUROS SE DESTACAM

Segundo o Bradesco, a margem financeira com clientes (diferença entre o custo do dinheiro captado pelo banco em relação ao cobrado dos clientes), as receitas de prestação de serviços e o resultado de seguros estiveram entre os destaques de contribuição positiva para o balanço do segundo trimestre.

A margem financeira com clientes totalizou R$ 16,9 bilhões no final de junho, alta de 25,8% no ano contra ano, e de 7,1% em bases trimestrais.

Já as receitas de prestações de serviços, que incluem conta-corrente, rendas de cartão e administração de fundos e de consórcios, foram de R$ 8,9 bilhões, evolução de 6,7% na comparação anual, e de 4,2% na trimestral.

Fonte: Jornal de Brasília

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